segunda-feira, 23 de março de 2009

Um mês e meio em Auckland

 

O tempo passou voando e metade da minha jornada aqui já foi completada.

Nessas últimas duas semanas tenho estudado muito e a Carrie me disse que melhorei muito, principalmente a pronúncia. Agora estou me dedicando mais à gramática. Já posso notar a diferença quando vou a uma loja, por exemplo. As pessoas já me entendem sem que eu tenha que ficar repetindo o que eu quero comprar.

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Há duas semanas a escola fez uma excursão à Skytower, o edifício mais alto de Auckland. Mede 328 metros de altura!

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Fomos de ônibus regular mesmo, o “Link Bus” uma linha especial que percorre o centro e os arredores de Auckland. Para minha sorte, posso pegar o Link num ponto a cinco minutos da minha casa. É um ônibus moderno, confortável e nunca está lotado.

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Nos pontos podemos saber quantos minutos temos que esperar pelo próximo.

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Uma coisa que acho muito bom aqui é a educação que as pessoas tem com as outras. No ônibus todos dizem bom dia e obrigado para o motorista. E ele responde…

No dia da visita do nosso grupo o ônibus ficou lotado. Também pudera, todos foram juntos.

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O de boné aí em cima é o Suísso Lívio, o melhor amigo de Vinnie.

No 22o. andar temos paredes de vidro e uma visão de 360 graus de Auckland.

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E o piso também é de vidro. Cuida do com a vertigem…

IMG_0246 Atrás de mim uma visão de Auckland Harbor.

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Acho que São Paulo merece uma atração dessas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Nova Zelândia – O Nascimento de um País

A  Nova Zelândia é o país mais novo do mundo. De colonização recente, com cerca de 4 milhões de habitantes, a Nova Zelândia conserva seu meio ambiente limpo e preservado.

A Nova Zelândia é uma nação de imigrantes. Os Maoris, já abordados aqui neste blog recentemente, chegaram a menos de mil anos e os primeiros europeus há apenas 350 anos. Juntos esses dois povos forjaram o povo que aqui hoje vive.

Ainda não se sabe se os Maoris fizeram viagens planejadas ou se chegaram aqui por acaso. Sabe-se que os Polinésios, ancestrais dos Maoris, eram hábeis navegadores e percorriam as ilhas do pacífico em grandes embarcações de madeira. Com barcos carregados de plantas e pequenos animais, teriam seguido pistas de navegação como as aves migratórias e as formações de nuvens. As maoires canoas Maoris, as canoas duplas, podiam transportar até 200 pessoas.

Em 1642, a Companhia das Índias Orientais, com o intuito de expandir seu comércio, enviou Abel Tasman rumo ao sul de Java e da Indonésia.

Em dezembro deste anos Tasman chega ao atual Golden Bay.  Maoris hostis assassinaram 4 marinheiros numa emboscada nesse dia, desde então o local foi batizado de baía dos assassinos. Em 1643 Tasman deixa a ilha sem muito interesse.

Mais de cem anos depois, em 1749, o capitão inglês James Cook retorna à Nova Zelândia com botânicos e artistas a bordo. Sua missão era avaliar o potencial do país como colônia dessa vez documentando as descobertas. Nesse ano ele reinvidica o território para a Inglaterra, sem saber que o explorador francês Jeande Surville estava a poucos quilômetros, mas um desconhecia a presença do outro.

Nessa época era comum europeus navegarem pos essa região à procura de baleias, porém sem a intenção de se tornarem imigrantes permanentes. Já em 1800 estas expedições se tornaram anti-econômicas pois o objeto de desejo, as baleias, já haviam se tornado escassas.

O impacto desses visitantes era enorme. Os europeus traziam consigo doenças e objetos que despertavam os instintos guerreiros dos Maoris, como novas armas de fogo. Em 1820 aproximadamente 20.000 Maoris morreram em decorrência de guerras tribais. A aquisição de terras por parte dos europeus, a chegada do cristianismo e outras tantas interferências sócio-culturais fizeram com que os Maoris solicitassem à rainha Vitória a garantia de lei e ordem. A preocupação com expedições francesas e americanas fizeram com que em 1840 fosse preparado o importantíssimo tratado de Waitangi. Trata-se de um pacto que garantiu aos Britânicos a preferência para a compra de terras, e deu aos Maoris os mesmos direitos e privilégios que os súditos britânicos.

Mas o tratado não foi suficiente para estabelecer a paz e houve vários atos de hostilidade entre britânicos e maoris. Em 1868 os maoris quase persuadiram os britânicos a deixarem o país, apesar de estarem em menos número.. No ápice dos confrontos haviam 20.000 soldados britânicos contra 5.000 guerreiros maoris. Toda essa hostilidade levou os Maoris, mais de cem anos depois, a questionar na justiça o tratado.

O Tratado de Waitangi é válido até hoje.  Porém diferentes interpretações foram dadas a esse pacto e tal documento é debatido na justiça neo-zelandesa até os dias de hoje. E é um assunto que ainda gera muita tensão, pelos dois lados.

Acho esse assunto do tratado bastante interessante e vou me aprofundar nele no futuro.

Abraços a todos! 

fonte: Eyewitness Travel Guide – New Zeland. Ed. Dorling Kindersley Limited.

domingo, 8 de março de 2009

Hey Vinnie!

My great friend Vinnie(or Viniie - tel me what you prefer),

No comments!

Carrie and I already miss you so much!!

See u in D-Edge my friend!!!

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PS: Today I read in NZ Herald that people are buying less on Queen Street. Perhaps because you left Auckland yesterday…:)

Um mês em Auckland

Hoje, 08 de março de 2009 completo um mês de vivência em Auckland.

A cada dia que passa gosto mais dessa cidade.

Essa semana foi bastante interessante na escola. Nós discutimos sobre cada nacionalidade dos estudantes e seus hábitos.

Na minha casa além de mim, tem um suísso. É a primeira vez que tenho contato com um deles. Uma coisa que posso dizer sobre eles é que são pessoas um tanto difíceis por causa do complexo de superioridade. Até então eu só conhecia o complexo de inferioridade que nós brasileiros tanto sofremos. E digo mais: riqueza não é sinônimo de educação. Principalmente à mesa.

Sobre os alemães eu posso dizer que fui surpreendido. Achava que fossem rudes e frios, mas pelo menos os que eu conheci eram completamente diferentes do que eu pensava. Meus amigos Martin, Pascal, Sabine, e Kathleen são amistosos e engraçados. Very nice people. Mas conheci alguns outros, com os quais não tenho intimidade, e esses me parecem rudes e frios. Tomara que sejam exceção.IMG_0619

Na foto acima, da direita para esquerda: os alemães Sabine e Pascal, eu e Vinnie, outro brasileiro.

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Na foto acima, o suísso Livio  e os alemães Martin e Kathleen.

Sobre os fanceses, não é verdade que eles não tomam banho todos os dias. Eles tomam sim, só não usam desodorante…Espero que meu grande amigo Arnaud, um francês quase carioca, não fique bravo comigo. Estou me referindo aos franceses em Auckland. heheheh

Ah, os japoneses. Também fui surpreendido pois achava que eram frios e certinhos demais…Me enganei. Na minha sala tem  dois japoneses, Yoshi e Mayumi. Super divertidos!!

Quanto aos coreanos conheci apenas dois até agora, são bastante abertos e divertidos. Os dois são da Coréia do sul. Os do norte ainda são um mistério pra mim.

Os estudantes de Taiwan e da Malásia ainda não tive oportunidade de conversar com eles.

Mas quem sou eu pra julgar os outros. Todos nós temos qualidades e defeitos. E sobre o que eu escrevi acima não considerem como regra geral, pois pra mim não é.

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Semana que vem teremos muitas mudanças na minha casa. Vinnie, o brasileiro foi embora hoje e Livio o suísso vai embora no domingo. E na semana que vem chega Anton (alemão) e duas garotas da Holanda. Tenho muitas perguntas para fazer para as holandesas.

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No sábado naveguei mais uma vez. Aqui em Auckland as pessoas tem  barcos como no Brasil tem-se o segundo carro. Em menos de um mês ja naveguei 3 vezes em diferentes barcos. No fim de semana, Auckland Harbor fica “infestada” de barcos.

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Fui convidado por Richard e Charlotte e tive um dia sensacional. Um barco de 75 pés e um grupo de pessoas bem legais.

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A vista de Auckland Harbor é comparável às que temos no brasil.

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Fomos na ilha de Waiheke e ancoramos próximos a uma pequena praia quase que exclusiva.. Boas bebidas, boas comidas e mar covidativo. Não me perguntem o nome da praia porque, como disse acima, a bebida estava boa.

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Nadamos até a praia, sempre acompanhados pela vigilante Samy…

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…que também tem seus momentos de lazer.

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A ilha de Waiheke é um dos pontos turísticos obrigatórios a serem visitados aqui na Nova Zelândia. É bastante extensa, com muita natureza e belas praias. Estive pela primeira vez nessa ilha no dia 15 de fevereiro. Passamos a tarde na praia de Oneroa.

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Como vocês podem observar, foi um dia relaxante. Há anos eu não fazia um picnic na praia.

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Não é nada barato morar aqui. As casas são cinematográficas.

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E como em São Paulo temos pombos, aqui temos os “pigeon”, sempre por perto.

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Abaixo, pude ficar olhando o horizonte enquanto o ferry boat não chegava…Na verdade tava torcendo pra que ele se atrasasse.

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Esse dia foi fantástico.

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Ganhei a guerra contra o meu teclado e agora as ausências de acentos, e outras faltas são minha culpa.

See u!!